domingo, 18 de janeiro de 2009

Rebelião

Hoje fui chamada pelo plantão. A idéia era que eu fosse com o meu carro para a penitenciária cobrir uma rebelião. Neguei. Acredito que isso não iria me acrescentar. Não nesse momento. Sei que sou foca. Ainda não consigo lidar com a linguagem audiovisual. Cobrir rebelião é coisa para repórter com experiência. E ponto final.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O que tem aqui...

Aqui no Blog vc fica sabendo a rotina de trabalho de uma jornalista e economista em início de carreira. se diverte e chora. Porque história não falta. Espero escrever mais a miúde.

Críticas

severo. Ruim de televisão. Me criticou. Duras palavras. Ditas por minutos a fio. Sofridas a cada novo pedacinho de som. Juntas. Cruéis. Sinceras? De um invejoso? Não sei. Prefiro não as repetir. Mas sucitam dúvidas. Caem num momento de dor. Num terreno machucado, aberto, num sonho... Caem em alguém que havia trabalhado doze horas e estava seguindo para mais doze. de um trabalho que ele não reconheceu. Ou conheceu ruim. Será que o meu sonho alguém pode declarar acabado?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vem aí um novo ambiente de trabalho...

Amanhã devo visitar um lugar que pode ser meu novo emprego. Esses dias passando por lá desejei trabalhar ali e hoje conversei com o meu futuro chefe por telefone. Espero conseguir atender as expectativas de quem me indica e daquele que me recebe. Responsabilidade que cresce a cada dia. Fico mais conhecida e mais pessoas acreditam no meu trabalho e no meu potencial. Ansiedade das duas partes. Força para prosseguir e fé no Cristo que deve ter ouvido a minha prece na igrejinha de Goiás e decidiu pesar sua mão sobre o meu destino...Ele sabe que tudo que desejo é encontrar a minha lenda pessoal, para quê vim, por quê estou aqui, e como devo continuar...Peraí eu estou entrevistando o Cara...kkkksoh eu mesma...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Jornalista mais e mais

Hoje fiz as minhas primeiras três pautas de rua pela televisão. Nasci pra fazer tv, digo e repito. Fui primeiro cobrir um assassinato. Matéria nos becos, com muitos espectadores e um amigo. O luiz, colega das idas e vindas de Anápolis, quando cursávamos economia, gente grande e fina. Me passou os dados com a tranquilidade de quem não tem medo de ceder.
A segunda entrevistar o jornalista Zuenir Ventura. Chegamos pelo lado errado, eu e o cinegrafista gente finíssima, o Lindomar. Nos embrenhamos por dentro de um túnel escuro e fizemos a travessia. Ao chegar no outro lado, caio na assessora de imprensa, que já conhecia, muito gente boa, me indicou a sala de imprensa. Chegando lá, vários jornalistas de imprenso conversando com o Zuenir, tinha pouco tempo porque precisava fazer uma pauta marcada para apenas meia hora mais tarde do outro lado da cidade. Surgiu Janete, uma daquelas jornalistas encrenqueiras, de primeira linha, eu cheguei e contei da minha urgência. Ela me ajudou interrompendo a entrevista. De microfone em punho, breves perguntas, ótimas respostas. Quando Zuenir finalmente sobe no palco, me cita. Fiquei encantada.
Terceira pauta da noite. Chegamos atrasados. Mas, na hora exata. Pegamos a fala de uma menina, que falou dos sonhos e do encantamento de estudar e se formar. E depois com a primeira dama que sorriu e encantou a todos. Agora é esperar pra ver a matéria. Lindo demais esse negócio de televisão.
O cinegrafista e o motorista, velhos de televisão, me falaram que eu fui muito bem... pediram para eu não mudar, continuar assim mesmo quando alcançar outros lugares...mas gente eu falo, que nasci pra televisão (modesta...rs).
Deus me ajude a encontrar meu caminho. Me conserve nesse, se for meu destino. Seja feita a vossa vontade. Acho que o pedido, feito dentro daquela linda igreja em Goiás deu certo, descobrindo a minha lenda pessoal.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Jornalista tem de ser do povo

Acredito num jornalismo próximo do seu público. Vivemos na era da interatividade. Em que os jornalistas e o mundo procura conhecer o outro, seja para vender, seja para comprar. Mas ainda acredito que muitos se aproximem porque precisam ajudar e serem ajudados. Isso é jornalismo. Isso é a vida. Conhecer e trazer conhecimento para a melhoria. Por isso, a gente estuda, por isso trabalha, para realizar sonhos, crescer, ampliar. Jornalista tem de ser amigo da fonte, sentar junto, beber, conhece-las as grandes matérias vão para os jornalistas companheiros, que reconhecem a importância da fonte e nunca para os jornalistas estrelas, protagonizar o quê? não tem porque se achar o centro, vc jornalista é apenas uma passagem entre a gente e o mundo. Não se engane jornalismo é para aqueles que se sentam no chão para ouvir a fonte, que atendem-na nas suas madrugadas de solidão. Eu quero estar próxima do que escrevi. Quem sabe um dia. Não me achar tão protagonista e ser, enfim, canal.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Cidade dos gigantes

A Cidade de Goiás é linda. Verdadeiramente bonita. Fica cravada no meio das serras. Da Serra Dourada. Muito ouro tinha a serra. Construções gigantescas foram feitas para a cidade dourada. Tem uma igreja linda que pode ser vista de quase todos os lugares da cidadinha. Bonita. Gigantesca. Silenciosa. Aberta. Ao entrar fui avisada por uma senhora simpática, que vendia artesanatos, de que como era a minha primeira visita poderia fazer um pedido, "quando você entra pela primeira vez em uma igreja pode fazer um desejo". Desejei me encontrar, descobrir porque estou aqui, em que preciso melhor, como faço para crescer, ampliar meus horizontes, pedi pelos outros, pela minha mãe, onde quer que ela esteja. Rezei a um Deus do qual eu sinto saudades. Um Deus católico com o qual eu cresci. Hoje prefiro um Deus mais Budista, que pergunta mais, que provoca o encontro da gente com a gente mesmo. Estou mudando, hoje, e sempre, aqui em Goiás ou em qualquer lugar. A vida é um palco em que o muda são os atores. Será? Tenho dúvidas e acredito. O que fazer com a vida?