sábado, 31 de maio de 2008

Deixando acontecer

Desistir de algumas coisas é natural. Com o tempo deixamos de lado muitas coisas, padrões, preconceitos e pessoas que se apegam a coisas, padrões e preconceitos. Natural. Desisto da imaturidade de algumas pessoas. De tentar conhecer quem sem esconde. De ficar com quem não se entrega. De me entregar a quem se esconde. De me esconder de quem me procura. Resolvo por serenar. Deixar que o dia amanheça.

Mudando

Sábado à noite em casa. Depois de uma festinha em casa. Pijama. Música. Internet. Silêncio.
Como tudo muda. Ontem e hoje são momentos completamente distintos. O desejo, seus lampejos, os erros, os mesmos erros. Vou continuar errando. É que aquela hora achei que era acerto e só depois vi que não era. Os sinais são falsos. Os caminhos tortuosos. A felicidade um instante. As lembranças a vida. Não à luta, esse é meu lema. Prefiro deixar o destino conduzir...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Despedida constante

Sempre estamos dando adeus. Demos adeus ao dia de hoje. Não haverá mais esse amanhecer. O sentimento que tivemos por alguém muda sempre e isso é dar adeus. Dar adeus à vida que hoje encerrou mais um ciclo. Ao serviço que terminamos. Ao livro que lemos. Dar adeus às presenças, dizer sim ás ausências, e descobrir que só temos o hoje e o agora. Será que algum dia conseguiremos?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Olhar para dentro - nada é mais importante

Época de serenar. Gosto desses tempos em que estou em paz. Pensamentos quietos como um rio manso. Poderia passar dias assim, sem nenhuma turbulência. Dias em que as notícias parecem folhetim do passado. Uma reprise. Dias em que as pessoas falam como se ao rádio e há quilômetros de distância. Gosto da paz. Como dizia o meu professor querido quando alguém trazia algum problema, com a ansiedade de resolvê-lo em instantes, "nós temos de serenar". E assim, ele resolvia a maior parte dos seus problemas, deixando os problemas com a sua infinita pequenez habitarem os vales da sua mente oceânica, até se dissiparem na paisagem da vida.

domingo, 25 de maio de 2008

Gabriel

Garcia Marquez escreveu: A vida não é a que gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la. Incrível, como as pessoas traduzem o que a gente sempre pensa. E a vida é exatamente isso. Por isso as pessoas não entendem quando outras beijam uma pessoa com a qual não é possível continuar. Beijamos porque queremos parte do outro em nós. Beijamos porque admiramos a loucura do outro. Beijamos porque fomos encantados. E queremos o encanto de uma lembrança. A lembrança de estar junto a quem sonhamos, enganamos e fingimos esquecer. Mas, na verdade beijamos porque a vida não é a que gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la. E poderemos cantar e contar que um dia, viveu alguém diferente, que fazia de nós exatamente o que queria, que tinha tanto poder e sequer sabia e que um dia, por mágica houve beijos e apegos reais e imaginários. E, a existência teve sentido, descobrimos pelo que morreríamos e por alguns segundos a existência valeu a pena e a lembranda da felicidade é felicidade, vivida, contada e repassada. Esse texto tem um nome, eu sei.

Baladinha pra alargar horizontes

Ontem fui conferir a reforma de um lugar que gosto de ir. Gosto pela música, pela acústica e pelo povo, diferente, esquisito e bonito. Estava lotado, acho que as pessoas não tinham pra onde ir. Em época de pecuária, Goiânia costuma ser mais assustadora. Ficam algumas pessoas de fora e sem ter pra onde ir. Vão pros mesmos lugares, que lotam assustadoramente. Mas sobrevivi. Adorei o som, aprovei a reforma, reencontrei pessoas queridas, estava com uma pessoa querida. O povo louco que se acotovela e o povo que foi curtir uma baladinha sem maiores ambições. Fico com a segunda opção. Se é para curtir, tem de relaxar e fazer exatamente o que quiser, não adianta impor limites a si, porque assim impossível expandir, aumentar os horizontes, esse é o objetivo, ou deveria ser, da vida, alargar a vista, para ver o invisível e ser inclassificável. Lembrei-me do Ney, do show, do ser inclassificável em que ainda posso me tornar. Desejo.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ouvindo Maria Rita

Ouvindo e lembrando da foto dela e do Falcão, que vi numa revista de celebridades. Ela estava sendo abraçada pelo Falcão. A revista concluiu que o sexo entre eles deve ser fantástico. Na verdade eu conclui isso..(risos). Mas, pensa, analisa, não tem outra conclusão. Maria é diferente. Falcão é diferente. Eu sou diferente. Será que rola a três. (risos).

Quando eu acho que já vi de tudo...

Ontem presenciei cenas de alguém tentando escapar. Após algumas tentativas, o reconhecimento de que é impossível fugir, dessa condição, desse mundo, da solidão. Porque estamos fazendo uma passagem, que pode ser longa demais para alguns, mas é necessária. Depois de tentar fugir sem conseguir, o reconhecimento de que os companheiros de cela têm feito de tudo para melhorar a dura estádia, mas também limitados à condição de encarcerados. Temos nos esforçado, temos tentado carregar o fardo alheio, mas o nosso também pesa, temos feito palhaçadas e sorrido sem motivo, temos disfarçado a dor e nunca a escancarramos. Temos tentado também, e sempre fugir. É natural. Queremos estar em outro mundo e queremos testar aqui nossos limites. Crescer.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sonhei

Sonhei que na mata em frente minha casa tinha uma passagem e lá dentro morava um moço que me encantou. Esse moço foi chegando de mansinho e me conquistou. Mas, a gente tinha medo dos ladrões de corações, que podiam chegar a qualquer momento e nos afastar. Então a gente se protegia indo dormir junto, andando sempre de mãos dadas e dando muitos beijinhos.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Em casa

Aff, hoje fui ao trabalho, mas logo voltei pra casa. Fiquei no sofá vendo TV e não produzi absolutamente nada. Fico intrigada com a cara de pau de alguns homens, que sempre acham que porque a gente está solteira, está disponível. Observe bem, caros entendedores oficiais de mulheres, a sentença Maria largou José não é diretamente proporcional a Você agora pode pegar a Maria, já que a palavra solteira não é sinômino da palavra Disponível. Por favor, use o bom senso, estar solteira muitas vezes e nem sempre significa que você está reordenando as suas idéias, que está olhando para dentro, tenando descobrir o que quer. Mas já tenho uma resposta: Estar solteira não é estar disponível. Não corte caminho, faça a volta, a estrada para estar junto de alguém não admite atalhos, nem a maior baranga solteira, nem a Madona. Vê se cresce, faz esse imenso favor para vc e para mim, que por circunstâncias que não domino, tenho que conviver a menos de 150 quilômetros de vc.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Senti os olhos de Deus sobre mim

Hoje foi um daqueles dias em que eu dei cem por cento em tudo. E estive cem por cento também. Gravei e foi ótimo. Quando terminei o produtor disse - "Nossa Núbia você está com algo diferente hoje, eu gostei". E eu disse - "É também gostei muito". Foi ótimo, amanhã, às 07 da manhã, no Jornal "Goiás no ar", na Tv Record, dicas de economia sobre as férias. Imperdível.
Malhei tanto hoje, estava um ritmo à frente do professor, e ele gentilmente aumentou o ritmo da aula, que é uma mistura de Jump, Step, localizada e ABS. Gente, é bom demais. Mas, algo aconteceu hoje, percebi os olhos de Deus sobre mim. Tem algo mágico acontecendo. E tudo depois de um pensamento que tive. Quando me perguntarem algo sobre a minha vida, responderei: -"Os pápéis para resolver essa situação já estão sobre a mesa de Deus, basta ele despachar. Ocorre que Ele está esperando a hora certa, para que eu realmente me sinta feliz". Obrigada Senhor, porque eu acredito em ti.

Resposta

Hoje fiquei sabendo de uma crítica ao meu quadro. Além da pessoa não ter me criticado pessoalmente, o fez perto de amigas minhas, para que eu soubesse. Entendi. O tom da crítica que não ouvi, foi de deboche, segundo contaram-me. Estranho alguém debochar de alguém que tenta esclarecer. Porque o objetivo do quadro “De olho no seu bolso” é repassar informações de economia para a população. A linguagem não deve ser rebuscada, deve ser clara e simples, para funcionar. Mas, mesmo assim entendo. Ontem assisti no Multishow o Altas Horas, a entrevistada da vez foi a Marjorie Estiano, que assim como eu, sempre teve duas profissões e é jovem. Ela, Atriz e Cantora, eu, Jornalista e Economista. Elas aos 26. Eu aos 23. Sei da minha juventude. Controlo minhas emoções. Não me apoio na muleta do tempo. Nunca me apoiei.
Semana passada, ouvi uma crítica assim: - Depois que você estreou na TV, não conversa mais, só lê. Que respondi prontamente: - Preciso ler para corresponder às expectativas que o quadro gera, muitas pessoas acompanham. E a pessoa retrucou prontamente – Você é louca de fazer isso. Ser comentarista. Eu só recebo as coisas prontas e leio.
Respirei profundamente como meu professor de Yoga diz: Controlando a respiração, você controla suas emoções.
Recebo as criticas como recebo os elogios. E, isso é uma verdade. Não me empolgo com facilidade. Sei que não sou a moça da TV. Sei que não sou a Economista. Porque eu sou muito mais. Assim como nas fotografias muitas pessoas parecem bonitas. Os instantes que as pessoas memorizam ou acompanham, não correspondem à realidade. Você pode me encontrar num bar e dizer essa moça é tresloucada. Outros podem me acompanhar na TV e achar que eu entendo sobre tudo de economia. Compreenda isso são instantes. Você e talvez nem eu, consiga ver o todo. Procuro não me importar. Porque ninguém consegue ofender quem não tem orgulho. Aos humildes ninguém ofende.
Cada crítica me faz querer aprender mais. A resposta deve ser a melhora e não o enfrentamento. A crítica só atinge a quem está exposto. É natural.

domingo, 18 de maio de 2008

Rotina

segunda a sexta: trabalho.
Segunda à noite: academia.
Segunda quinzenalmente: gravo um quadro em que dou dicas de economia.
Terça e quinta:Hathá Yoga, mestre Nestor. (algum dia meu guru)
Quarta: academia ou encontro para discutir a finalização da pós-graduação.
Sexta: Chorinho, mas na verdade qualquer bar, quando deveria ser academia.
Sábado: livre
Domingo: livre

Cesta de Flores

Quero este blog como uma terapia. Sempre que me sentir bem ou me sentir mal vou escrever. Quero muito melhorar. Hoje e sempre. Acredito que viemos a este mundo para crescer, moral e intelectualmente. Estou reaprendendo e desaprendendo a todo momento. Quero compartilhar.