segunda-feira, 19 de maio de 2008

Resposta

Hoje fiquei sabendo de uma crítica ao meu quadro. Além da pessoa não ter me criticado pessoalmente, o fez perto de amigas minhas, para que eu soubesse. Entendi. O tom da crítica que não ouvi, foi de deboche, segundo contaram-me. Estranho alguém debochar de alguém que tenta esclarecer. Porque o objetivo do quadro “De olho no seu bolso” é repassar informações de economia para a população. A linguagem não deve ser rebuscada, deve ser clara e simples, para funcionar. Mas, mesmo assim entendo. Ontem assisti no Multishow o Altas Horas, a entrevistada da vez foi a Marjorie Estiano, que assim como eu, sempre teve duas profissões e é jovem. Ela, Atriz e Cantora, eu, Jornalista e Economista. Elas aos 26. Eu aos 23. Sei da minha juventude. Controlo minhas emoções. Não me apoio na muleta do tempo. Nunca me apoiei.
Semana passada, ouvi uma crítica assim: - Depois que você estreou na TV, não conversa mais, só lê. Que respondi prontamente: - Preciso ler para corresponder às expectativas que o quadro gera, muitas pessoas acompanham. E a pessoa retrucou prontamente – Você é louca de fazer isso. Ser comentarista. Eu só recebo as coisas prontas e leio.
Respirei profundamente como meu professor de Yoga diz: Controlando a respiração, você controla suas emoções.
Recebo as criticas como recebo os elogios. E, isso é uma verdade. Não me empolgo com facilidade. Sei que não sou a moça da TV. Sei que não sou a Economista. Porque eu sou muito mais. Assim como nas fotografias muitas pessoas parecem bonitas. Os instantes que as pessoas memorizam ou acompanham, não correspondem à realidade. Você pode me encontrar num bar e dizer essa moça é tresloucada. Outros podem me acompanhar na TV e achar que eu entendo sobre tudo de economia. Compreenda isso são instantes. Você e talvez nem eu, consiga ver o todo. Procuro não me importar. Porque ninguém consegue ofender quem não tem orgulho. Aos humildes ninguém ofende.
Cada crítica me faz querer aprender mais. A resposta deve ser a melhora e não o enfrentamento. A crítica só atinge a quem está exposto. É natural.

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