domingo, 25 de maio de 2008

Baladinha pra alargar horizontes

Ontem fui conferir a reforma de um lugar que gosto de ir. Gosto pela música, pela acústica e pelo povo, diferente, esquisito e bonito. Estava lotado, acho que as pessoas não tinham pra onde ir. Em época de pecuária, Goiânia costuma ser mais assustadora. Ficam algumas pessoas de fora e sem ter pra onde ir. Vão pros mesmos lugares, que lotam assustadoramente. Mas sobrevivi. Adorei o som, aprovei a reforma, reencontrei pessoas queridas, estava com uma pessoa querida. O povo louco que se acotovela e o povo que foi curtir uma baladinha sem maiores ambições. Fico com a segunda opção. Se é para curtir, tem de relaxar e fazer exatamente o que quiser, não adianta impor limites a si, porque assim impossível expandir, aumentar os horizontes, esse é o objetivo, ou deveria ser, da vida, alargar a vista, para ver o invisível e ser inclassificável. Lembrei-me do Ney, do show, do ser inclassificável em que ainda posso me tornar. Desejo.

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