sábado, 7 de junho de 2008

Dias

Essa semana foi muito complicada. Lá no meu serviço as mudanças da reforma administrativa proposta pelo governo do estado de goiás, cortaram cargos, aprovada a reforma pela maioria dos deputados em duas sessões de praxe, a pedido do governador, sancionada, faltava ser publicada. E os dias se arrastando na indecisão de uma mudança que de fato não acontece. Publicada ontem, a reforma extinguiu muitos cargos, inclusive a diretoria de jornalismo da agecom, local em que eu trabalhava, tocava projetos e passava também muito tempo pensando na comunicação do estado e na minha vida. Considerada como assessora pela minha chefe, sofri a perda dos colegas, sofri pelos projetos inacabados, sofri pela politicagem que é o Estado, mas assim nada de ficar cabisbaixa (escreve assim?) sigo adiante. Tenho a intenção de trabalhar no telejornal, mas nada de desespero, quando for a hora vai acontecer. Na verdade a gente precisa de alargar os horizontes. Cheguei em casa com a ressaca de um Estado que complica dizendo que quer descomplicar. Peguei o celular. Algumas ligações da Renata que tinha me convidado pra uma baladinha no interior de Goiás e eu havia até aceitado. Viagens rápidas são excelentes. Apesar da festinha que rolou aqui em casa em virtude de um pedaço de carneiro, resolvi aceitar o convite. E foi ótimo. A cidade, o clima diferente. E a tranquilidade tomaram conta de mim. Resolvi acreditar em Deus deixar que o meu trabalho, assim como todas as coisas tenham o seu devido espaço. Se estou ali posso até me comprometer e pensar a respeito, mas fora isso, preciso de um tempo de paz, deixar as emoções e serenar diante de uma vida que te dá de tudo e cobra bem pouquinho, então, é viver os dias exatamente como eles são comuns.

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